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sexta-feira, 16 de maio de 2025 4m2m3j

Conab anuncia compra e doação de sementes para a agricultura familiar gaúcha 6s5a19

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Com a abertura do sistema, a Companhia atende reivindicação do setor, que foi impactado pelas mudanças climáticas no estado


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar e fazer doação de sementes para ajudar agricultores familiares que sofreram com as recentes mudanças climáticas e catástrofes ambientais no Rio Grande do Sul. O anúncio foi realizado na manhã desta quinta-feira (15), em Porto Alegre, pelo presidente da estatal, Edegar Pretto, durante reunião do governo federal com representantes do setor. 


“Essas sementes serão usadas para reforçar os plantios. É uma mão amiga do governo federal, que neste momento incentiva o agricultor familiar a produzir mais comida, dando as condições e ofertando as políticas públicas para aumentar a produção de alimentos para o consumo interno. E, com isso, baratear o preço nas prateleiras dos supermercados”, destacou Pretto. 


Na ocasião, Pretto assinou o documento que autoriza a ação, que será viabilizada pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra com Doação Simultânea de sementes, mudas e materiais propagativos. A Conab começou a receber propostas dos interessados em fazer a venda de sementes a partir de ontem (15), através do sistema PAANet da Companhia. O sistema fica aberto para o envio das propostas até o dia 20 de junho.


Com o orçamento total de R$ 35 milhões, reado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a Conab irá adquirir essas sementes dos produtores familiares, e fará a distribuição também para a agricultura familiar, contribuindo, assim, para a realização dos direitos dos agricultores às sementes e à agrobiodiversidade.


Doação de alimentos - O presidente também anunciou que a Conab fará a doação de 1.000 kits de alimentos para atender famílias atingidas por barragens e que tiveram suas produções impactadas pelas enchentes no estado. Cada kit pesa 17 kg e contém arroz, feijão, melado, macarrão e farinha de milho. 



Foto: Catiana de Medeiros/Conab

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quarta-feira, 23 de abril de 2025 3c446y

Contrato de Opção: Produtores têm até sexta para antecipar direito de venda de arroz em maio 6c701p

 


Neste primeiro momento, poderão antecipar o exercício do contrato os produtores e as cooperativas da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, além do Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais


Os produtores de arroz que arremataram lotes nos leilões de Contrato de Opção e quiserem antecipar a venda do produto têm até sexta-feira (25) para exercerem o direito de entregar o grão à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa negociação com a estatal é realizada por meio das Bolsas de Mercadorias participantes das operações. Assim, os agricultores interessados na antecipação devem entrar em contato com a corretora que os representaram nos leilões.


A medida visa assegurar renda ao produtor, uma vez que os preços de arroz seguem com tendência de queda no mercado influenciada pela entrada da safra do grão. Neste primeiro momento, poderão antecipar o exercício do contrato os produtores e as cooperativas da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, uma vez que a Companhia estima, com base na evolução da colheita e histórico de acompanhamento de safra, que nessas regiões as lavouras do grão já estarão colhidas ao final de abril deste ano.


Com a antecipação da venda, haverá um desconto no preço pago ao produtor pela diferença no período de carregamento logístico e financeiro do produto. Os agricultores do Rio Grande do Sul que optarem pela venda no início de maio receberão R$ 81,26 pela saca de 50 quilos. Para se ter uma ideia, atualmente, o valor de comercialização para o produtor gaúcho é de R$ 76,38/50kg.


Os contratos foram negociados em três leilões públicos, totalizando 3.396 contratos negociados, o que equivale a cerca de 91,7 mil toneladas de arroz. Os leilões de COV foram realizados em dezembro do ano ado com o objetivo de proteger a renda dos produtores de arroz do país, caso os preços no mercado viessem a cair, o que acabou ocorrendo neste início de ano. A boa produção do produto, não só no Brasil como em outros importantes países produtores, favorece a oferta do grão no mercado internacional. Além da expectativa de uma boa produção mundial para o arroz, a retomada das exportações asiáticas também interfere em uma possível ampliação da oferta no mercado internacional, impactando nos preços de comercialização do produto.


A medida também está dentro das ações de apoio ao produtor e de retomada dos estoques públicos no país, visando incentivar a produção do grão, bem como assegurar remuneração mínima aos trabalhadores do campo.


COV – O Contrato de Opção de Venda é um dos instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A ferramenta é um seguro de preço para a data futura, uma vez que garante um valor de comercialização no momento da venda dos produtos amparados pela PGPM. A partir do Contrato de Opção, o agricultor tem a opção de vender ao governo federal o produto pelo preço firmado.


Foto: Paulo Lanzetta/ Embrapa

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quinta-feira, 10 de abril de 2025 p134u

Safra gaúcha de grãos está estimada em 33,9 milhões de toneladas, aponta novo levantamento da Conab 3u4p70

 

O sétimo levantamento da safra 2024/2025, divulgado na manhã desta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que o Rio Grande do Sul deve produzir 33,9 milhões de toneladas de grãos, uma queda de 8% em relação ao ciclo anterior. Apesar da baixa, o estado gaúcho se mantém na quarta posição entre os maiores produtores de grãos, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. Para a área, estão projetadas 10,45 milhões de hectares, com um crescimento de 0,3%.


A redução na safra gaúcha de grãos é explicada, principalmente, pela queda de 25,7% na produção de soja, em comparação com a safra ada. A previsão é que o estado produza 14,6 milhões de toneladas. A área plantada está estimada em 6,84 milhões de hectares, um aumento de 1,1%. “O Rio Grande do Sul está ando por uma situação dramática na questão climática. A safra de soja foi prejudicada pela escassez de chuva e os calores extremos, o que comprometeu a produtividade da cultura”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto. 


Embora as precipitações tenham aumentado em volume e frequência a partir de fevereiro, não foram suficientes para reverter a situação de estresse hídrico nas lavouras. Além disso, as ondas de calor também prejudicaram o desenvolvimento das plantas. Atualmente, 35% da área cultivada já foi colhida, com qualidade variável nos grãos.


Situação de outras culturas no RS


Arroz – A previsão de colheita de arroz é de 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação à safra ada. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, uma elevação de 5,7%. A produtividade das lavouras colhidas até o momento é considerada boa, principalmente nas áreas semeadas no período ideal, que se beneficiaram de condições meteorológicas favoráveis. Porém, as ondas de calor durante o enchimento dos grãos aumentaram o percentual de grãos avariados em algumas regiões. A operação de colheita avançou significativamente, alcançando 65% da área cultivada. 


Feijão – A produção de feijão deve somar 76,9 mil toneladas, cultivadas em uma área de 48,5 mil hectares. O crescimento na produção em relação ao ciclo ado é de 7,3%. O baixo volume de chuvas e as altas temperaturas no Planalto Superior, que é a principal região produtora do estado, causaram sintomas de estresse hídrico na cultura da 1ª safra. A retomada das chuvas é essencial para manter as expectativas de boas produtividades, já que as lavouras estão em fase de florescimento e enchimento de grãos. Nas demais regiões, a colheita já está praticamente concluída.


Milho – A projeção de produção é de 5,51 milhões de toneladas, 13,7% a mais do que na safra ada. A área destinada ao cultivo é de 719,6 mil hectares, o que representa uma redução de 11,7%. A colheita, que já alcança 86% da área cultivada, está concentrada no Planalto Superior, onde a semeadura foi mais tardia e ainda restam áreas a serem colhidas, além das lavouras cultivadas na safrinha. A estiagem afetou as lavouras durante o desenvolvimento vegetativo, florescimento e enchimento de grãos, reduzindo a expectativa de produtividade. Apesar disso, as áreas colhidas até o momento apresentaram boas produtividades, especialmente nas lavouras semeadas no início da janela de semeadura, que se beneficiaram de um bom regime pluviométrico.


Trigo – Considerada a principal cultura de inverno no estado, a produção de trigo deve totalizar 4,09 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% em relação à safra 2023/2024. A área dedicada ao cultivo está estimada em 1,29 milhão de hectares, com uma redução de 3,8%. Apesar da expectativa de diminuição da área cultivada, a produtividade deve apresentar melhora. A semeadura do cereal deverá iniciar apenas em maio nas regiões mais quentes do estado, como o Alto Uruguai, a Fronteira Oeste e a Missões.


Foto: Luiz Henrique Magnante/Embrapa

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segunda-feira, 31 de março de 2025 6y4u5m

Conab publica edital para novo concurso público 404lx



A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou o edital de seu novo concurso público no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (28). O certame, organizado pelo Instituto Consulpam, oferece 403 vagas em âmbito nacional para cargos de nível médio e superior. As inscrições estarão abertas de 14 de abril a 15 de maio de 2025. A remuneração inicial para o cargo de nível médio R$ 3.459,87, e para de nível superior é de R$ 8.140,88. As provas objetivas e discursivas estão programadas para 13 de julho de 2025, com aplicação em todas as capitais brasileiras.


As oportunidades estão distribuídas entre os cargos de assistente, que exige nível médio completo ou médio com formação técnica em tecnologia da informação, contabilidade e técnico agrícola; e de analista, que requer nível superior em diversas áreas. Entre as graduações aceitas estão istração, contabilidade, arquitetura, engenharias (civil, elétrica, mecânica, de alimentos, agrícola e agronômica), nutrição, psicologia, economia, gestão do agronegócio, arquivologia, direito, estatística, jornalismo, marketing, letras, pedagogia e tecnologia da informação.


O concurso da Conab visa preencher vagas em diferentes regiões do país, contribuindo para a renovação e fortalecimento do quadro de funcionários da companhia. Os candidatos interessados devem acompanhar possíveis atualizações no cronograma através do site oficial do Instituto Consulpam.


A seleção de novos profissionais para a Conab é parte dos esforços para manter a eficiência nas operações de abastecimento e segurança alimentar e nutricional no Brasil. Os aprovados atuarão em diversas áreas estratégicas da Companhia, desde o planejamento até a execução de políticas públicas relacionadas ao setor agrícola e alimentar.


Mais informações: https://www.conab.gov.br/empregados/concursos-em-aberto 



Foto: Catiana de Medeiros/Conab


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sexta-feira, 14 de março de 2025 411m4

Safra gaúcha de grãos deve atingir 36,34 milhões de toneladas, estima Conab 3g5m6l

 


Levantamento da estatal aponta queda na produção de soja e aumento nas produções de arroz, feijão, milho e trigo


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brasil pode alcançar um novo recorde na safra de grãos. O 6º levantamento da safra 2024/2025 projeta um volume de 328,31 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% (30,56 milhões de toneladas) em comparação à safra anterior. O crescimento da produção e produtividade, especialmente para soja, milho e arroz, somado a um aumento de 2,1% na área plantada, é atribuído à conjuntura mercadológica favorável e à expectativa de condições climáticas mais adequadas ao desenvolvimento das culturas.


No Rio Grande do Sul, a produção deve atingir 36,34 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação à safra ada. O estado se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás de Mato Grosso e Paraná, seguido por Goiás. Já a área plantada está prevista em 10,45 milhões de hectares, um aumento de 0,3%. A queda na produção foi motivada pela estiagem, que impactou principalmente a cultura da soja. No entanto, há perspectiva de excelente produção nas safras de arroz e milho.


Durante o levantamento, realizado no final de fevereiro, a estiagem persistia no estado. As lavouras foram impactadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, com temporais associados às altas temperaturas, o que gerou a escassez de precipitações significativas, afetando reservatórios de água. “O nosso estado, que produz 11% da safra nacional de grãos, enfrentou novamente desafios climáticos que impactaram negativamente a cultura da soja. No entanto, o 6º levantamento apresenta perspectivas positivas para as safras de milho e arroz, o que representa um benefício significativo para o estado e para o Brasil, já que o Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de arroz e de milho 1ª safra”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.


Os números da safra gaúcha


Arroz e feijão – A produção de arroz deve atingir 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação ao ciclo anterior. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, com crescimento de 5,7%. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, especialmente na Sul e na Fronteira Oeste, devido à boa rentabilidade da cultura no momento do plantio, ao bom volume de água nas barragens e rios durante o plantio e à possibilidade de preparo antecipado das áreas, o que favorece boas produtividades.


A produção de feijão deve alcançar 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%. A área plantada está prevista em 48,5 mil hectares. O cultivo de feijão cores da 1ª safra está concentrado no Planalto Superior, onde se utiliza de bons pacotes  tecnológicos. A semeadura começou em dezembro e foi concluída em janeiro. Mais de 60% das lavouras estão no enchimento de grãos e 30% em florescimento. Embora a estiagem tenha impactado o desenvolvimento, as condições climáticas na região foram menos severas, e as lavouras ainda apresentam bom potencial produtivo.


A semeadura do feijão preto da 2ª safra continua no estado. Iniciada em janeiro, a operação avançou lentamente até fevereiro, quando as chuvas melhoraram as condições do solo, permitindo um aumento rápido da área semeada, que atingiu 88% no final do mês. No Planalto Médio, que é a principal região produtora, as expectativas são boas, especialmente devido à alta proporção de lavouras irrigadas. Nessa região, 90% da área foi semeada, 20% está em emergência e 80% em desenvolvimento vegetativo.


Soja – A produção de soja está estimada em 17,1 milhões de toneladas, uma redução de 13,2% em relação à safra anterior, posicionando o estado como o 4º maior produtor da oleaginosa, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. A área cultivada deve aumentar para 6,84 milhões de hectares, com um incremento de 74,4 mil hectares (1,1% a mais que na safra 2023/2024).


As lavouras de soja continuam sendo afetadas pela falta de chuvas regulares. As semeadas mais tarde sofreram prejuízos significativos, com perdas que podem ser irreversíveis. A estimativa de produtividade é de 2.495 kg/ha, uma redução de 7,5% em relação ao levantamento anterior, 16,1% abaixo da estimativa inicial e mais de 30% em relação ao potencial da cultura.


Milho – O RS é o maior produtor de milho 1ª safra. A semeadura foi concluída, e a colheita já ultraa 80%. A produção está prevista em 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 13,7%. A área plantada pode chegar a 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. A estimativa de produtividade média foi ajustada para 7.664 kg/ha, um aumento de 16% em relação ao mês anterior. Embora as lavouras ainda no campo tenham apresentado perdas, as lavouras já colhidas possibilitaram esse incremento. Apesar dos resultados positivos, algumas lavouras apresentaram perdas consolidadas devido à estiagem.


Trigo (safra 2025) – O estado gaúcho é o maior produtor de trigo no país. Para a safra de inverno de 2025, a produção deve crescer 4,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas. A área cultivada está prevista em 1,29 milhão de hectares, uma redução de 3,8% em relação ao ciclo de 2024. A produtividade média estimada é de 3.172 kg/ha. Os dados para o trigo, que será implantado por volta de maio, são baseados em modelos estatísticos e análises de mercado.



Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025 5wh36

Safra recorde: Conab estima novo aumento na produção de grãos no país, chegando a 325,7 milhões de toneladas 431p5d

 


Para o Rio Grande do Sul, previsão é que o estado tenha a terceira maior safra da história, com 36,7 milhões de toneladas


Os produtores brasileiros devem colher 325,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/25, um crescimento de 9,4% em relação à temporada anterior. O resultado é reflexo tanto de um aumento de 2,1% na área cultivada, estimada em 81,6 milhões de hectares, como na recuperação de 7,1% na produtividade média das lavouras, prevista para 3.990 quilos por hectare. Caso esse cenário se confirme no final do ciclo, este será o maior volume a ser colhido na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os dados estão no 5º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela estatal nesta quinta-feira (13).


A Conab aponta para um aumento na produção total de milho, com expectativa de produção chegando a 122 milhões de toneladas, alta de 5,5% sobre a colheita no ciclo anterior. A colheita da primeira safra já atinge 13,3% da área plantada. Nesta temporada houve uma redução de 6,6% na área semeada para o milho. Mas essa queda foi compensada pelo ganho da produtividade média, superior em 9,9% à 2023/24. Com isso, a projeção é que sejam colhidas 23,6 milhões de toneladas apenas neste primeiro ciclo. Já na segunda safra do grão, a semeadura foi realizada em 18,8% da área. As condições climáticas são favoráveis e projeta-se, no momento, crescimento de 2,4% para a área de plantio, refletindo em uma produção de 96 milhões de toneladas, crescimento de 6,4%.


Com 14,8% da área já colhida, a produção de soja está estimada em 166 milhões de toneladas, 18,3 milhões acima do total produzido na safra anterior. O resultado reflete o aumento na área destinada para a cultura combinada com a recuperação da produtividade média nas lavouras do país. As condições climáticas foram favoráveis, principalmente no Paraná, em Santa Catarina e na maioria dos estados do Centro-Oeste. As exceções ficam para Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, que registraram restrição hídrica a partir de meados de dezembro.


Com a semeadura praticamente concluída, a área destinada para o arroz deve atingir 1,7 milhão de hectares, 6,4% superior à área cultivada na safra anterior. No Rio Grande do Sul, maior produtor do grão no país, as altas temperaturas e a redução hídrica dos reservatórios, em algumas regiões do estado, embora não indiquem redução de produtividade média, causam preocupações aos produtores. A Conab estima que a produção chegue a 11,8 milhões de toneladas, alta de 11,4% quando comparada com a colheita da safra ada.


Para o feijão, também se espera um maior volume colhido em 2024/25, com as três safras da leguminosa chegando a 3,3 milhões de toneladas. A primeira safra do produto se encontra em diversos estágios fenológicos e 47% da área estava colhida em 10 de fevereiro. A Conab verifica aumento tanto de área como de produtividade, com a produção estimada em 1,1 milhão de toneladas. Para a segunda safra de feijão, o plantio está em fase inicial e a expectativa é que a colheita chegue a 1,46 milhão de toneladas; enquanto que na terceira a projeção é que sejam colhidas 778,9 mil de toneladas.


Safra gaúcha de grãos


O Rio Grande do Sul, que é responsável por 11,3% da produção nacional, deve obter a terceira maior safra de grãos da história, atingindo 36,7 milhões de toneladas. Mesmo sendo um dos maiores volumes da série histórica, isso representa uma queda de 0,2% em relação à safra de 2023/2024. O motivo é a redução na produtividade da soja, devido a severos déficits hídricos ocorridos em grande parte do estado entre meados de dezembro de 2024 e durante o mês de janeiro de 2025. Ainda assim, o Rio Grande do Sul se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás do Mato Grosso (1º) e do Paraná (2º). O cultivo de grãos ocorre em 10,44 milhões de hectares, um aumento de 0,3% na área.


A produção gaúcha de soja enfrenta inúmeras dificuldades devido à estiagem, condição que atinge a maior parte das regiões produtoras por registrarem precipitações irregulares e localizadas. A estimativa de colheita é de 18,45 milhões de toneladas, uma redução de 6,1%. Já a área plantada teve aumento de 1,1%, chegando a 6,84 milhões de hectares.


Arroz e feijão – Com o plantio já finalizado no estado, a produção de arroz pode alcançar 8 milhões de toneladas, um aumento de 11,7%. Se confirmada a estimativa, será uma das maiores safras do grão. Já a área plantada é de 951 mil hectares, uma alta de 5,7%. Quanto às condições das lavouras, mais de 50% estão em fase de desenvolvimento vegetativo, 37% em floração e 12% em início de enchimento de grãos, de acordo com o monitoramento semanal da Conab.


A produção de feijão deve chegar a 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%, enquanto a área cultivada está prevista em 48,5 mil hectares. O feijão preto primeira safra, que é o mais produzido e consumido no estado, apresenta grande variação entre as etapas de desenvolvimento. A maioria das lavouras está em fase de maturação e efetiva colheita. Já o feijão preto segunda safra está no início do plantio e as condições climáticas desfavoráveis, devido à estiagem, dificultam a sua implantação.


Milho e trigo – A Conab prevê 4,8 milhões de toneladas de milho, 0,4% a menos do que no ciclo anterior. A atual área destinada ao plantio soma 719,6 mil hectares e apresenta redução de 11,7%. Principal cultura de inverno, o trigo deve somar 4 milhões de toneladas na safra de 2025. A alta é de 4,4% em relação ao colhido no ano ado. Na área plantada, a previsão é de 1,28 milhão de hectares, uma redução de 3,8%. O plantio do cereal ocorre normalmente nos meses de junho e julho. Os números de área, bem como de produtividade, são baseados em modelos estatísticos.


Foto: Jane Machado/Embrapa

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024 42451t

Homens públicos lançam manifesto nacional pelo fim da violência contra as mulheres 5e4v56

 

Iniciativa é liderada pelo presidente da Conab, Edegar Pretto, com o apoio do Movimento Mundial HeForShe, da ONU Mulheres e do Ministério das Mulheres


Um Manifesto Nacional de Mobilização de Homens Públicos pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Meninas foi lançado nesta quarta-feira (18) no Palácio do Planalto, em Brasília, reunindo autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, entre elas, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. A iniciativa foi liderada pelo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, que desde 2011 atua na causa. O evento foi promovido pelo Movimento Mundial HeForShe (ElesPorElas), pela ONU Mulheres, pela Conab e pelo Ministério das Mulheres, e também contou com as presenças da ministra Cida Gonçalves e da representante interina da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino. 


O objetivo é unir esforços e compromissos para ampliar a causa do combate à violência contra as mulheres e meninas. A ideia é estimular homens públicos a lançarem manifestos em todos os estados do país e pactuar ações que possam contribuir com a redução dos casos de violência. “Há uma compreensão de que a violência contra as mulheres é praticada pelos homens. Por isso a necessidade de reconhecer o machismo enraizado na sociedade. Essa realidade violenta exige um compromisso ativo dos homens, que, frequentemente, optam pelo caminho mais cômodo, perpetuando o sofrimento feminino. É isso que queremos mudar”, afirma Pretto.


Entre as autoridades que am o documento, além de Pretto e Alckmin, estão o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rogério Schietti Cruz; os ministros do governo Lula, Wellington Dias (MDS) e Paulo Pimenta (Secom); o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; parlamentares e representantes de estatais e de autarquias federais. Do Rio Grande do Sul, também aderiram ao manifesto os deputados da bancada federal do PT; o senador Paulo Paim; o defensor público-geral do Estado, Nilton Leonel Arnecke Maria, que representou o Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege); e o juiz militar Fábio Duarte Fernandes, que representou a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).


Segundo informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, o Brasil registrou um estupro a cada seis minutos em 2023, sendo que 70% das vítimas são meninas menores de 14 anos e 64% dos agressores são familiares. Além disso, 1.467 mulheres foram mortas pelo fato de serem mulheres. No ranking dos cinco estados com maior índice de feminicídios estão São Paulo (221), Minas Gerais (183), Bahia (108), Rio de Janeiro (99) e Rio Grande do Sul (87). 


Por meio do manifesto, os signatários declaram apoio incondicional às vítimas e se comprometem a fomentar iniciativas e ações de enfrentamento à violência, além de fortalecer organizações e políticas públicas de proteção e respeito aos diretos das mulheres e meninas. O manifesto também simboliza a mobilização de homens públicos pelo Feminicídio Zero e atuação em situações de abuso e violência, promovendo uma cultura de respeito e igualdade em todos os espaços.


Foto: Daniel Kazeil/Conab

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024 5n673f

Palmeira das Missões: Conab promove oficina para ampliar o ao Programa de Aquisição de Alimentos 2k4446

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está capacitando agricultores familiares para ampliar a participação de cooperativas e associações em programas de compras públicas, em especial o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A estatal promoveu na última sexta-feira (13), em Palmeira das Missões, uma oficina para fornecedores do PAA da região da Zona da Produção. A iniciativa é fruto de uma parceria da Conab com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), o que vai viabilizar formações em compras públicas em mais sete estados, além do Rio Grande do Sul – Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Rondônia, Paraíba, São Paulo e Piauí, e no Distrito Federal.


As atividades integram o Programa Nacional de Formação em Compras Públicas da Agricultura Familiar, que tem o objetivo de garantir ao setor a capacitação necessária para que e o maior número de políticas e programas de compras públicas do governo federal. Além do PAA, a formação também é voltada à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). 


Conforme o presidente da Conab, Edegar Pretto, “a iniciativa contribui para que o governo federal se torne o grande cliente da agricultura familiar, garantindo trabalho, renda e permanência das famílias no campo, além de estimular a produção de alimentos e ajudar a combater a fome no país”.


A capacitação reuniu agricultores familiares, indígenas, quilombolas e assentados no campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Lá, eles debateram sobre cooperativismo, gestão de negócios e redes de comercialização. O evento também contou com a participação de prefeitos e vereadores, além de representantes de movimentos sociais, da UFSM, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul).


Outras capacitações com os mesmos objetivos já ocorreram nas regiões Metropolitana de Porto Alegre, Sul, Fronteira Oeste e Campanha. Após a conclusão desta primeira rodada de formação de agricultores familiares, a Conab dará início a uma segunda fase do programa no estado, contemplando, desta vez, entidades que recebem alimentos do PAA.


Execução do PAA


O PAA é uma das principais políticas de incentivo à produção de alimentos, de geração de renda no campo e de combate à fome no país. As operações nacionais da Conab no programa somam R$ 1,1 bilhão. No Rio Grande do Sul, o investimento é de R$ 121,6 milhões em projetos de cozinhas solidárias, Compra com Doação Simultânea, Compra Direta e Compra Institucional, com aquisição de leite em pó e de diversos outros produtos da agricultura familiar, além de doações de sementes para o setor. 


Foto: Divulgação

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terça-feira, 10 de dezembro de 2024 716938

Conab realiza novos leilões de contrato de opção de venda de arroz nesta sexta, 13 2a4z6d

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) dará continuidade, na próxima sexta-feira (13), aos leilões de Contrato de Opção de Venda Público (COV) de arroz. A medida visa diversificar, estimular e ampliar a produção do grão no país.


“O arroz é um importante alimento na dieta do brasileiro, e o governo federal vem adotando medidas de estímulo à produção de arroz, que vinha caindo nos últimos anos. Como resultado dessas medidas, vamos colher uma das maiores safras de arroz dos últimos anos, mas queremos que o produtor continue plantando. Para isso, o produtor precisa ter garantia de preço. E os contratos de opção são uma forma moderna de garantir preço ao produtor rural”, destaca o diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Arnoldo de Campos.


A Conab vai realizar seis operações de acordo com os avisos. Os três primeiros serão destinados exclusivamente para a agricultura familiar, produtores rurais e cooperativas que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ou Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Os demais serão destinados a todos os produtores rurais e cooperativas, inclusive agricultores familiares.


O total ofertado será de 17.760 contratos de 27 toneladas cada. A oferta será para os estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins. O governo federal destinou à Conab cerca de R$ 1 bilhão, para a aquisição de até 500 mil toneladas de arroz longo fino em casca, tipos 1 e 2 da safra 2024/25.


Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa


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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024 5k65z

Conab comprará sementes de arroz para doar a agricultores familiares gaúchos 674g5k

 



Nesta sexta-feira (6), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará três leilões eletrônicos para a compra de 75.000 kg de sementes de arroz, com o objetivo de atender cooperativas e assentamentos no estado do Rio Grande do Sul. A ação faz parte da estratégia do governo federal para apoiar a agricultura familiar e garantir o abastecimento de sementes de qualidade para a produção de arroz, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável da pequena produção no país. Os recursos são provenientes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).


A compra atende à demanda específica de sementes de arroz da safra 2024/2025, considerando o perfil dos produtores rurais de pequeno e médio porte, que dependem de ações como essa para aumentar a produtividade e a rentabilidade de suas culturas. A escolha dos lotes e das variedades de arroz reflete a adaptação às condições regionais, possibilitando melhores resultados agronômicos e o desenvolvimento contínuo da produção no estado.


A primeira operação do leilão eletrônico prevê a aquisição de 15.000 kg de sementes de arroz EPAGRI 108, safra 2024/2025, que serão entregues no Assentamento Capela, em Nova Santa Rita. A organização responsável pela recepção das sementes será a Cooperativa de Produção Agropecuária de Nova Santa Rita (Coopan).


A segunda operação contempla a compra de 30.000 kg de sementes de arroz BRS A705, também safra 2024/2025. Este lote será destinado ao Assentamento Integração Gaúcha, localizado em Eldorado do Sul. A recebedora será a Associação Dezenove de Setembro.


A terceira operação trata da aquisição de 30.000 kg de sementes de arroz BRS Pampeira, safra 2024/2025, divididas em dois lotes de 15.000 kg cada. O primeiro lote será entregue no Assentamento Capela, em Nova Santa Rita, com a Coopan como recebedora. Já o segundo lote será destinado ao Assentamento Filhos de Sepé, em Viamão, com a Associação dos Moradores Filhos de Sepé (Aafise) como recebedora.


Os leilões ocorrerão a partir das 9h30, em modalidade "viva-voz", utilizando o Sistema de Comercialização Eletrônica da Conab (Siscoe), com interligação das Bolsas de Cereais, de Mercadorias e/ou de Futuros. Para participar, os interessados devem atender a uma série de requisitos, incluindo o cadastro nas Bolsas, regularidade fiscal e trabalhista, e a documentação pertinente ao Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem). Cada participante poderá ser representado por uma única Bolsa e um único corretor durante a operação.


Para mais informações sobre os leilões, os interessados podem ar os editais completos no Portal de Comercialização da Conab.


Serviço:

Leilão de Compra de Sementes de Arroz – Editais Nºs 128, 129 e 130/2024

Data: sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Horário: a partir de 9h30

Portal de Comercialização: https://portaldecomercializacao.conab.gov.br/#/home



Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa

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segunda-feira, 25 de novembro de 2024 395t5f

Edegar Pretto apresenta trabalho da Conab no combate à fome, em evento internacional na Argentina 6o5r4z

 

A convite do Ministério de Desenvolvimento Agrário da província de Buenos Aires e da Universidade Nacional de Hurlingham, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, foi um dos conferencistas do 1º Congresso Internacional de Alimentos, que aconteceu na quinta e sexta-feira (21 e 22) na Argentina. Além da Conab, Pretto também representou a Rede de Sistemas Públicos de Abastecimento e Comercialização de Alimentos na América Latina e Caribe (Rede SPAA), da qual assumiu a presidência em agosto deste ano. 


Em conferência magistral, Pretto compartilhou a experiência do governo brasileiro, por meio da Conab, em informações agropecuárias, na formação de estoques públicos, na elaboração do Plano Nacional de Abastecimento Alimentar e na execução de políticas públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para estímulo à produção de alimentos e o combate à fome no Brasil.


“A fome não tem fronteira. A dor da fome no Brasil é a mesma na Argentina e em toda parte do mundo. Nós estamos caminhando para acabar com a fome outra vez, mas também queremos estender a mão, com solidariedade, a países que precisam da nossa experiência. Ao mesmo tempo, nós estamos aprendendo com experiências muito ricas de outros países que também se mobilizam nessa direção”, afirma o presidente da Conab.


Pretto também apresentou o trabalho da Rede SPAA, que reúne 18 países. Um dos destaques foi a parceria firmada com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), com vistas à cooperação técnica na América Latina e no Caribe, para garantir a segurança alimentar e desenvolver a agricultura sustentável, com apoio à pesquisa e à utilização de novas tecnologias no campo. 


Ao todo, foram realizadas quatro conferências magistrais e 12 painéis simultâneos, que colocaram no centro dos debates temas como as perspectivas para o sistema agroalimentar global; alimentação e direito à saúde; políticas públicas e segurança alimentar. O evento reuniu cerca de 400 pessoas de países da América Latina e Caribe, na Universidade Nacional de Hurlingham, para trocar experiências, gerar conhecimentos e incentivar a formulação de políticas públicas. Entre elas, autoridades, membros da comunidade científica e acadêmica, funcionários públicos das áreas produtivas e de ciência alimentar, produtores e empresas do setor produtivo, câmaras empresariais e associações de consumidores.


Foto: Daniel Kazeil/Conab

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quinta-feira, 14 de novembro de 2024 211k3f

Conab mantém previsão de safra recorde de grãos no Rio Grande do Sul 293r2h

 

O Rio Grande do Sul segue com a previsão de produzir o maior volume de grãos da sua história, de acordo com o 2º levantamento da safra 2024/2025, divulgado nesta quinta-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa é de 38,35 milhões de toneladas, um aumento de 3,3% em relação ao ciclo ado. Já a área plantada deve ter acréscimo de 0,7%, somando 10,48 milhões de hectares. 


“Esse bom resultado é puxado, principalmente, pela perspectiva de recuperação da produtividade do arroz e da soja. Hoje o Rio Grande do Sul é o terceiro estado que mais produz grãos, abaixo das áreas produtoras do Mato Grosso e Paraná, além de ser responsável por 12% da safra nacional de grãos”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.


Para a soja, é projetada uma safra de 20,34 milhões de toneladas, um aumento de 3,5%. A principal cultura do estado deve apresentar novo incremento na área cultivada, chegando a 6,84 milhões de hectares. A expectativa é de um aumento de 74,4 mil hectares, valor 1,1% superior ao da safra 2023/2024. De acordo com o atual levantamento da estatal, o Rio Grande do Sul está na posição de terceiro maior produtor de soja do país, atrás do Mato Grosso e do Paraná.


A produção de arroz deve chegar a 8,25 milhões de toneladas, em uma área de 988 mil hectares. As altas são, respectivamente, de 15,3% e 9,7%. O crescimento da área cultivada ocorre em todas as regiões produtoras, com destaque para a Sul e a Fronteira Oeste. Entre os motivos para esse cenário positivo estão a boa rentabilidade da cultura, a queda da rentabilidade da soja, o bom volume de água nas barragens e nos rios e a possibilidade de preparar antecipadamente as áreas, o que permite a obtenção de boas produtividades. 


O volume esperado para o feijão preto e cores é de 76 mil toneladas, 6% a mais do que na safra ada. As lavouras destinadas ao plantio chegam a 49,4 mil hectares, uma elevação de 1,9%. A semeadura do feijão preto de primeira safra já alcança 65% da área total prevista. Já o cultivo do feijão cores ocorre somente a partir de dezembro. Conforme a Conab, a área cultivada com feijão cores tem apresentado uma tendência de aumento nas safras recentes. A maior rentabilidade da cultura tem levado os produtores a realizar seu cultivo no Planalto Superior, região com condições de solo e clima favoráveis à cultura.


Milho e trigo


O milho deve atingir uma produção de 4,3 milhões de toneladas, uma baixa de 11,4%. Há, ainda, uma expectativa de redução de 11,7% da área cultivada em relação à safra ada, chegando a 719,6 mil hectares. Entre os motivos para essa queda estão o elevado risco de perda por eventual estiagem, o aumento da incidência de cigarrinha nas lavouras, o que exige maior custo para o controle, e a substituição por cultura mais rentável.


A Conab ainda acompanha a cultura do trigo do ciclo 2023/2024. A previsão de produção é de 4,19 milhões de toneladas. O levantamento de safra mostrou uma queda de 10,6% na área cultivada com o cereal, totalizando 1,34 milhão de hectares, mas uma boa produtividade. A falta de sementes em quantidade e qualidade e a alta suscetibilidade da cultura às perdas, decorrentes de geadas e chuvas, são apontados como alguns dos principais motivadores da redução de área.


Produção nacional de grãos


A segunda estimativa da Conab para a safra de grãos indica um volume de produção de 322,53 milhões de toneladas no país, aumento de 8,2% se comparado com o resultado obtido no último ciclo, o que representa cerca de 24,6 milhões de toneladas a mais a serem colhidas. O crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada e uma expectativa de recuperação na produtividade média das lavouras no país. No geral, os agricultores deverão semear ao longo deste ciclo 81,4 milhões de hectares, ante os 79,9 milhões de hectares cultivados em 2023/2024. 


O maior crescimento é esperado para a área semeada de arroz, que deve ar de 1,6 milhão de hectares em 2023/2024 para 1,77 milhão de hectares no atual ciclo. A semeadura já teve início nas principais regiões produtoras e chega a 65% da área. Com uma produtividade estimada em 6.814 quilos por hectare, a produção deve ficar acima de 12 milhões de toneladas.



Mais detalhes da safra nacional de grãos: https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/5821-nova-estimativa-da-conab-para-safra-de-graos-2024-25-e-de-322-53-milhoes-de-toneladas 

Íntegra da divulgação do segundo levantamento da safra de grãos 2024/2025: https://youtu.be/SOXxisG3OxU

Foto: Rufino, R. R / Embrapa

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quinta-feira, 7 de novembro de 2024 5t64c

Produtores de trigo do RS poderão vender até 200 mil toneladas do cereal para a Conab j612l

 



Anúncio foi feito pelo presidente da estatal, Edegar Pretto, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira


Produtores de trigo do Rio Grande do Sul poderão vender ao Governo Federal até 200 mil toneladas do grão da safra 2024/2025, por meio do mecanismo de Aquisição do Governo Federal (AGF), previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A compra  será realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e conta com recursos de R$ 261 milhões.


A medida atende o Rio Grande do Sul, estado onde o preço médio pago ao produtor do grão se encontra em torno de R$ 67,11 a saca de 60 quilos, abaixo do mínimo estabelecido pelo governo que é de R$ 78,51 na praça gaúcha. No entanto, a Companhia continua acompanhando o mercado, uma vez que o mecanismo pode ser utilizado nos demais estados produtores que tenham o preço de mercado inferior ao mínimo, limitado ao volume de recursos disponível.


O anúncio da ação foi feito nesta quinta-feira (7), durante coletiva de imprensa que contou com a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; do presidente da Conab, Edegar Pretto; da diretora istrativa, Financeira e de Fiscalização, Rosa Neide; e dos diretores de Política Agrícola e Informações, Sílvio Porto, e de Operações e Abastecimento, Arnoldo de Campos.


O presidente da Conab destacou a importância do trigo na alimentação dos brasileiros e as ações do Governo Federal para estimular o setor. No ano ado, a estatal apoiou a comercialização e o escoamento de trigo, com ações de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP).


“Neste ano, pela necessidade, iremos fazer nova intervenção. Desta vez, pelo mecanismo de Aquisição do Governo Federal. Vamos fazer estoque público de trigo, para fazer a intervenção no momento em que o consumidor precisar de ajuda. Quando subir o preço em uma região, tendo trigo em estoque, podemos fazer a intervenção, garantindo a estabilidade de preços para os consumidores”, afirmou Pretto.


O ministro destacou as políticas do Governo Federal de apoio à agricultura brasileira, ressaltando o Plano Safra. “Todos os instrumentos de apoio ao campo estão sendo oferecidos e ao mesmo tempo estão sendo aprimorados.”


Os interessados em vender o trigo para a Companhia devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a regional da Conab no estado gaúcho para orientação sobre o preenchimento dos formulários exigidos para a operação, bem como a apresentação de documentos adicionais que se fizerem necessários.


Análise do mercado do trigo


A boa oferta do cereal no mercado internacional tem refletido em uma pressão de baixa nas cotações do produto, cenário que se estende por mais de um ano. Na safra ada, o governo federal lançou instrumentos de apoio à comercialização por meio de leilões públicos do Pepro e PEP, como forma de auxiliar os produtores. Com estas operações, o governo apoiou o escoamento de cerca de 479,28 mil toneladas do cereal.


Para a atual temporada, a produção brasileira do grão está estimada em cerca de 8,64 milhões de toneladas, um aumento de 2,1% quando comparado com o volume obtido em 2023. A quebra registrada no Paraná e com as adversidades climáticas registradas em importantes regiões produtoras mundiais como Rússia, Europa, Estados Unidos e Austrália, refletiram em uma amena recomposição dos preços nacionais. Ainda assim, as cotações atuais têm permanecido abaixo do preço mínimo vigente no estado gaúcho.


Aquisição do Governo Federal (AGF)


Instrumento da PGPM, a AGF tem o objetivo de apoiar produtores rurais, agricultores familiares e suas cooperativas por meio da aquisição de produtos quando o preço de mercado se apresenta inferior ao preço mínimo estabelecido para a safra vigente. A aquisição depende do ree, pelo Tesouro Nacional, dos recursos necessários à operacionalização das aquisições.


Imagens: Conab/Divulgação


📸 Foto: Catiana de Medeiros/Conab

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terça-feira, 15 de outubro de 2024 93627

Safra 2024/2025: Rio Grande do Sul deve ter a maior produção de grãos da sua história, estima Conab gs2m

 

O primeiro levantamento da safra de grãos 2024/2025, divulgado nesta terça-feira (15) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que o Rio Grande do Sul poderá ter a maior safra de grãos da sua história, impulsionada pela recuperação da produtividade do arroz e da soja. Se confirmada a previsão, será a maior marca registrada para o estado na série histórica da Conab, iniciada no ciclo 1976/1977. A produção gaúcha está prevista em 38,35 milhões de toneladas, 3,3% a mais do que na safra anterior, quando foram colhidas 37,1 milhões de toneladas. Esse cenário coloca o estado na posição de terceiro maior produtor de grãos do país, atrás do Mato Grosso e do Paraná. Já a área destinada ao plantio está estimada em 10,48 milhões de hectares, uma elevação de 0,7%. 


Um dos principais alimentos consumidos pelos brasileiros, o arroz deve ter aumento de 15,3% na produção gaúcha, chegando a 8,26 milhões de toneladas. A área está prevista em 988 mil hectares, uma elevação de 9,7%. O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 70% do arroz que é produzido no país, o que ajuda a impulsionar a safra nacional do cereal, que deverá ter alta de 13,8% e está estimada em 12,05 milhões de toneladas. 


“Com esses números, a previsão é de que o Brasil volte ao patamar das maiores safras de arroz da sua história. Isso é resultado do trabalho dos nossos produtores, em parceria com o governo federal, que voltou a elaborar políticas públicas para todo o campo agrícola brasileiro, contemplando pequenos, médios e grandes agricultores. Somente por meio dos planos safra, são R$ 593 bilhões em investimentos no setor”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.


O período de semeadura de arroz teve início no estado e atinge 16% do previsto, com mais de 150 mil hectares semeados. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, com destaque para as regiões Sul e Fronteira Oeste. Entre os motivos estão a boa rentabilidade da cultura, o bom volume de água nas barragens e nos rios das regiões produtoras e a possibilidade de realizar o preparo antecipado das áreas, permitindo a obtenção de boas produtividades.


Outros números da safra gaúcha


Segundo a Conab, o Rio Grande do Sul é o terceiro estado que mais produz soja no país – o primeiro é o Mato Grosso e o segundo é o Paraná. A estatal prevê a produção de 20,34 milhões de toneladas da oleaginosa, um aumento de 3,5% em relação à safra ada. A principal cultura do estado deve apresentar, ainda, um incremento de 1,1% na área cultivada, chegando a 6,84 milhões de hectares.


O estado gaúcho também é o que mais produz milho na primeira safra. A produção total do grão, neste ciclo, deve chegar a 4,3 milhões de toneladas, uma baixa de 11,4% em comparação com o ciclo anterior. A área estimada para a cultura está em 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. 


Para o feijão, a Conab projeta alta de 6% na produção e de 1,9% na área, ando, respectivamente, para 76 mil toneladas e 49,4 mil hectares. Conforme a estatal, a área cultivada com feijão cores, na primeira safra, tem apresentado uma tendência de aumento nas safras recentes do estado. 


No que diz respeito ao trigo, que é a principal cultura de inverno, a Conab ainda acompanha a safra 2024, que teve a colheita iniciada recentemente, e tem previsão de recuperação na produção em relação ao ciclo ado. Os agricultores gaúchos, que são os maiores produtores do cereal no país, devem colher 4,19 milhões de toneladas. Já a área plantada deve somar 1,34 milhão de hectares. 


Produção nacional de grãos


A primeira estimativa da Conab aponta para uma produção nacional de 322,47 milhões de toneladas de grãos. O volume representa um crescimento de 8,3% ao obtido em 2023/2024, ou seja, 24,62 milhões de toneladas a serem colhidas a mais que no ciclo anterior, estabelecendo um novo recorde na série histórica caso o resultado se confirme ao final do ano agrícola. Para a área, estima-se crescimento de 1,9% sobre a safra anterior, ando para 81,34 milhões de hectares. 


As informações completas sobre o levantamento da safra de grãos 2024/25 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab.



Foto: Paulo Lanzetta/Embrapa


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terça-feira, 1 de outubro de 2024 1v2q1n

Produção nacional: Conab recebe crédito extra de R$ 998 milhões para fazer estoques de arroz 3j5f4o


 Ação do governo vai viabilizar o lançamento de contratos de opção para compra de até 500 mil toneladas de arroz produzidas no país


Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta segunda-feira (30), a Medida Provisória (MP) nº 1.260, que autoriza a abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 1,659 bilhão em favor dos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), de Portos e Aeroportos (MPOR) e para Operações Oficiais de Crédito.


Do total destinado para as diversas ações a serem executadas, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) receberá cerca de R$ 998 milhões para a formação de estoques públicos. Com este recurso, a Companhia está autorizada a lançar Contratos de Opção de Venda para a aquisição de até 500 mil toneladas de arroz. 


A medida é mais uma ação dentro da retomada dos estoques públicos no país e visa incentivar a produção do grão, bem como apoiar os agricultores e as agricultoras. Nos próximos dias, serão definidos os critérios a serem adotados nas operações como preços e quantitativos a serem ofertados nos leilões. 


O Contrato de Opção de Venda é uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural ou à sua cooperativa o direito, mas não a obrigação, de vender seu produto para o governo, em uma data futura, a um preço previamente fixado.


Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa

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sexta-feira, 20 de setembro de 2024 l3f3e

Conab e Banco do Brasil assinam acordo para desenvolvimento de informações agropecuárias 3r3f3v

 

A fim de qualificar ainda mais os dados do setor agropecuário brasileiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco do Brasil (BB) am um acordo de cooperação técnica para desenvolvimento de informações entre as instituições. O acordo visa desenvolver atividades de colaboração técnico-científica para elaboração e divulgação de informações agropecuárias e participação conjunta em feiras e eventos do agronegócio.


“Até aqui, conseguimos retomar todas as políticas da Conab para o campo agrícola. Agora, damos mais um o importante. A partir dessa parceria, nós vamos dar uma robustez para os nossos dados e ser mais assertivos. Isso é bom para o produtor, para o governo e também para outros países que dependem do que produzimos. E poder colocar também toda a expertise do Banco do Brasil sobre o mercado agrícola, oferecer essas informações para a sociedade e para o governo vai ser muito importante para a agropecuária brasileira”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.


O acordo irá abranger as atividades de pesquisa, desenvolvimento, treinamento, transferência de tecnologia para elaboração e divulgação de informações agropecuárias. Ainda segundo o documento assinado, estão previstas ações promocionais conjuntas em feiras e eventos que as instituições definirem como estratégicas. O acordo possui validade de 36 meses, podendo ser prorrogado mediante a celebração de termo aditivo.


“Esta parceria inédita entre Conab e Banco do Brasil vai possibilitar, entre outras iniciativas, a melhoria de processos e a geração e divulgação de informações com subsídios mais qualificados e enriquecidos, contribuindo para o aprimoramento da previsibilidade e da istração no campo, o planejamento financeiro, os controles e a gestão de riscos, as tomadas de decisão e a atuação em geral nas diversas atividades do dia a dia no campo”, analisa o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Braz Lage.



Foto: Antonio Neto/Conab

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quarta-feira, 18 de setembro de 2024 2il2y

Conab estima produção recorde de carnes suína e de frango em 2025 3f3yt

 

A produção tanto de carne suína como de frango pode atingir um novo recorde em 2025. Influenciada por uma demanda internacional aquecida e um bom ritmo no mercado interno, aliada a uma conjuntura de custos controlados, fruto dos menores patamares de preços de grãos, projeta-se, para a carne suína, produção da ordem de 5,45 milhões de toneladas. Já para a carne de frango, as projeções apontam para uma produção de 15,51 milhões de toneladas.


Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), durante o evento Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O bom desempenho projetado contribui para manter a produção das três principais proteínas animais - frango, suíno e bovino - no país em torno de 30,75 milhões de toneladas, volume estável quando comparado com o estimado para este ano.


Em 2025, a boa produção projetada para frangos possibilitará que as vendas ao mercado externo aumentem cerca de 1,9% quando comparado com o volume de embarques projetado para este ano, podendo chegar a 5,2 milhões de toneladas. “O Brasil segue livre da Influenza Aviária em granjas comerciais, o que se torna uma enorme vantagem competitiva no mercado internacional”, lembra o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.


Além disso, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional aliada a um cenário cambial favorável influenciam nesta expectativa de elevação nas vendas. Mesmo com esta alta projetada no contexto externo, o volume de carne de frango destinada ao mercado interno também deve crescer: estima-se aumento de 2,3% no próximo ano em relação a 2024, sendo estimado em 10,32 milhões de toneladas.


Mercado externo


Cenário semelhante é esperado para o mercado suíno. A produção recorde de carne possibilitará incremento tanto no mercado interno como no externo quando se compara 2025 com 2024. Para o ambiente doméstico, a alta projetada é de 1,1%, com uma oferta estimada em 4,2 milhões de toneladas. Já para as exportações, a Conab projeta um volume de 1,27 milhão de toneladas, elevação de 3%. Destaque para a diversificação de mercado obtida pelos produtores brasileiros. Se em 2020 a China representava mais de 50% das vendas externas de carne suína, essa participação caiu para menos de 20% quando se olha para o volume exportado de janeiro a agosto deste ano.


Assim como os suinocultores, os pecuaristas brasileiros da bovinocultura de corte também têm conquistado novas praças, o que diminui a representatividade do país chinês para as vendas ao mercado externo. Entre janeiro e agosto de 2023, a China representava mais de 50% das vendas de carne bovina brasileira. Se considerarmos o mesmo período deste ano, essa participação cai para 44%. “A diminuição do percentual da China ocorre em função de aumentos robustos em outros mercados, principalmente dos Emirados Árabes Unidos, Rússia e Filipinas. Outro importante importador no período são os Estados Unidos que, apesar de serem grandes produtores mundiais, estão importando mais produto uma vez que encontram um cenário de baixa oferta no próprio país”, analisa Rabello.


Com a demanda externa aquecida, há uma tendência de alta nas exportações de carne bovina na ordem de 2,5%, projetadas em 3,66 milhões de toneladas. No entanto, diferentemente das outras carnes, a produção deve cair em relação ao volume a ser obtido neste ano, sendo estimada em 9,78 milhões de toneladas em 2025. Essa queda é explicada pelo ciclo pecuário, uma vez que no ano que vem é esperado início do movimento de reversão do ciclo, onde haverá crescimento gradual da retenção de fêmeas e uma menor disponibilidade de animais para abate no médio e longo prazo. Com isso, a disponibilidade interna para carne bovina deve ficar próxima a 6,2 milhões de toneladas.


Outras informações sobre o panorama de mercado projetado para carnes bovinas, suínas e aves para o próximo ano estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O documento também traz a projeção para a produção de arroz, feijão, milho, soja e algodão, além de artigo elaborado pelo Banco do Brasil sobre a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança.


Foto: Freepik

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terça-feira, 17 de setembro de 2024 3t5u59

Safra 2024/2025: Conab prevê novo aumento nas áreas de arroz e feijão k6e3b

 

Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.


De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.


Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.


Cenário positivo


A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.


Cenário positivo também é previsto para a produção de soja. Mesmo com a pressão baixista nos preços nacionais e os desafios de rentabilidade, a oleaginosa continua a ser uma cultura lucrativa e com alta liquidez. A crescente demanda global, impulsionada pelo aumento do esmagamento e pela expansão da produção de biocombustíveis, tanto no Brasil quanto internacionalmente, alimenta expectativas de crescimento nas exportações e no esmagamento interno. Esse panorama influencia na projeção de aumento da área plantada, podendo chegar a 47,4 milhões de hectares. A produtividade tende a apresentar recuperação, após problemas climáticos nos principais estados produtores brasileiros. A combinação de maior área e melhor desempenho nas lavouras resulta na projeção de uma colheita em torno de 166,28 milhões de toneladas, 12,82% superior à safra 2023/2024.


Já para o milho, o cenário é de manutenção da área a ser cultivada. Apesar disso, a produtividade deve apresentar recuperação, o que contribui para uma expectativa de alta na produção, estimada em 119,8 milhões de toneladas. Mesmo com o crescimento na safra do cereal, as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas no ciclo 2024/2025, queda de 5,6%, se comparada com as vendas da safra 2023/2024. No mercado interno, a demanda pelo grão deverá se manter aquecida, uma vez que o bom desempenho do mercado exportador de proteína animal deverá sustentar o consumo por milho, especialmente para composição de ração animal. Além disso, é esperado um aumento da procura do grão para produção de etanol, sendo estimado um crescimento de 17,3% para a produção do combustível produzido a partir do milho.


Artigo Banco do Brasil


Pela primeira vez, a Perspectivas para a Agropecuária é realizada em parceria com o Banco do Brasil. Trata-se da materialização do início de parceria inédita firmada entre a Companhia e o Banco, por meio de Acordo de Cooperação Técnica, que abrangerá atividades de pesquisa, de desenvolvimento, de treinamento, de intercâmbio de tecnologias e de metodologias, de produção de informações agropecuárias e de ações promocionais conjuntas em feiras e eventos estratégicos para as instituições.


No trabalho, a instituição financeira abordou a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança; de forma que haja adequação dos processos produtivos ao comportamento climático atual, diversificação da matriz energética, rastreabilidade, certificado de origem da produção, práticas conservacionistas, certificação, crédito para a recuperação ambiental, custeio anual ou que melhorem toda a gestão da atividade rural.


Outras informações sobre o panorama dos principais grãos cultivados no país estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2024/2025. O documento também traz a projeção de produção e de mercado para carnes bovinas, suínas e aves em 2025.



Vídeo da apresentação do “Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025”: https://youtu.be/Rs_Amp739HI 


Foto: Paulo Lanzetta / Embrapa


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sexta-feira, 13 de setembro de 2024 4k3j5i

Safra 2023/24: Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de grãos do país, aponta Conab Com alta de 34,5%, safra gaúcha está estimada em 37,1 milhões de toneladas ks73

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (12) o seu 12º levantamento de safra de grãos, o último do ciclo 2023/24. A produção no país está estimada em 298,41 milhões de toneladas, uma redução de 6,7% ou de 21,4 milhões de toneladas em relação à safra ada. A queda se deve, principalmente, às chuvas com distribuição irregular no início do plantio, que gerou atraso na semeadura, aliada às baixas precipitações durante parte do ciclo das lavouras nos estados da Região Centro-Oeste, do Matopiba, em São Paulo e no Paraná, sobretudo nas lavouras de milho segunda safra e na soja.


Já o cenário no Rio Grande do Sul é de recuperação. O estado, que produz 12,4% da safra nacional, se encaminha para ter a sua segunda maior colheita de grãos, conforme registros da série histórica da Conab, que iniciou no ciclo 1976/77. A produção deve chegar a 37,1 milhões de toneladas — 34,5% a mais do que na safra anterior, quando foram colhidas 27,6 milhões de toneladas. Isso coloca o RS na posição de terceiro maior produtor de grãos do país, atrás apenas do Mato Grosso e do Paraná. Apesar das adversidades durante o ciclo das culturas, sobretudo ao final da colheita, as lavouras apresentaram um desempenho melhor do que na última safra, o que justifica esse resultado na produção gaúcha. A área plantada nesta safra soma 10,4 milhões de hectares, uma elevação de 1%.


Todas as principais culturas do estado seguem apresentando alta na produção. O crescimento é de 51% na soja, de 44,5% no trigo, de 30% no milho e de 3,3% no arroz. No que diz respeito ao tamanho das lavouras, o crescimento foi de 3,2% na área plantada com soja e de 4,4% na área com arroz. Já as áreas de trigo e milho tiveram redução de, respectivamente, 10,6% e 2%.


Soja


O RS é o segundo maior produtor de soja do país. A estimativa de produção é de 19,65 milhões de toneladas, numa área plantada de 6,76 milhões de hectares. A produção poderia ter sido ainda maior, mas com o excesso de chuvas em abril, apesar da colheita já apresentando 70% do total, as lavouras que estavam em campo tiveram seu desempenho prejudicado. Contudo, as lavouras tiveram um bom suprimento hídrico durante praticamente todo o ciclo, projetando boa produtividade. 


Milho


O estado gaúcho é o que mais produz milho na primeira safra, correspondendo a quase 21% do total produzido neste primeiro momento. A Conab estima a colheita de 4,85 milhões de toneladas do grão, numa área de 814,9 mil hectares. O milho também teve o seu desempenho afetado pelas fortes chuvas ocorridas ao final de abril, apesar de apresentar desempenho bem superior ao da safra ada, com produtividade de 5.952 kg/ha, 32,6% a mais que no ciclo 2022/23.


Arroz


A produção gaúcha de arroz está estimada em 7,16 milhões de toneladas, numa área de 900,6 mil hectares. O estado é responsável por 73,47% da produção nacional, ou seja, é o maior produtor do país. O período de semeadura foi longo, de setembro de 2023 a janeiro de 2024, inclusive com plantio fora da janela. Houve atraso na colheita em mais de 13% da área, causando perdas tanto quantitativas quanto qualitativas. O excesso de chuvas prejudicou o desempenho das lavouras em relação à safra ada e, com os impactos das enchentes, a redução da produção no estado foi de pouco mais de 300 mil toneladas. No entanto, o aumento da área cultivada compensou a perda de produtividade e o resultado na produção é 3,3% superior à última safra.


Trigo


O RS também é o principal produtor de trigo do país. O estado deve colher 4,19 milhões de toneladas do cereal, numa área de 1,34 milhão de hectares. O levantamento de safra da Conab mostrou uma área menor do que o cultivado na última safra, mas uma boa produtividade, que foi fortemente impactada no final do último ciclo. A falta de sementes em quantidade e qualidade, a alta suscetibilidade da cultura às perdas decorrentes de geadas e chuvas e o relato de baixa rentabilidade da cultura, por parte dos produtores, são apontados como principais motivadores da redução de área.


No início da implantação da cultura, houve um atraso na semeadura devido ao excesso de chuvas, além da erosão e lixiviação de nutrientes e sementes decorrentes das chuvas torrenciais e recorrentes que prejudicaram, inicialmente, as lavouras que apresentam desenvolvimento aquém do esperado. Mas as condições mais secas, que ocorrem desde a segunda quinzena de julho, propiciam boa condição fitossanitária das plantas. No mês de agosto, houve dias ensolarados e chuvas espaçadas, suficientes para suprir as demandas hídricas e de radiação solar da cultura.


Outros números da safra


Apesar de finalizar o ciclo 2023/24, a Conab continuará acompanhando as lavouras que se encontram em campo, como as de inverno e de terceira safra. Os dados completos sobre o 12º levantamento da safra de grãos podem ser conferidos no portal da Companhia: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos 


Foto: Luiz Henrique Magnante/Embrapa

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quinta-feira, 29 de agosto de 2024 622dz

Expointer: Edegar Pretto recebe homenagem por lei que ampliou comercialização da agricultura familiar 6c1q10


 O ex-deputado gaúcho e atual presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, está entre as pessoas que foram homenageadas por terem contribuído para garantir a presença e o protagonismo da Agricultura Familiar na Expointer, a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina. A iniciativa foi realizada nesta segunda-feira (26), na 47ª edição do evento, durante o lançamento do livro “25 anos da Agricultura Familiar na Expointer, do desafio ao sucesso”, de autoria do jornalista André Simas Pereira.


Pretto recebeu a homenagem por ter criado a lei que facilitou a comercialização de produtos de origem animal fora do município de origem, por meio do Sistema Unificado de Sanidade Agroindustrial Familiar (Susaf), também conhecido como a Lei das Agroindústrias Familiares. Antes da lei, as agroindústrias tinham suas vendas restritas ao município. Com o Susaf, essa realidade mudou e elas puderam vender os seus produtos em todo o estado. 


O projeto foi apresentado por Pretto no seu primeiro mandato como deputado estadual, em 2011. No mesmo ano, a lei foi sancionada pelo então governador Tarso Genro. Hoje, são 287 estabelecimentos credenciados e 175 municípios com adesão ao Susaf. Tendo como referência o Rio Grande do Sul, outros estados já possuem a mesma legislação, como é o caso do Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso e Bahia. 


“Nós fizemos esse projeto com doze audiências públicas pelo Rio Grande do Sul e o aprovamos por unanimidade na Assembleia. A Lei do Susaf permite, por exemplo, que as agroindústrias venham para a Expointer sem precisar de um decreto do governador autorizando elas a virem. Na prática, significa mais trabalho e renda no campo e o a alimentos de qualidade a quem está na cidade”, acrescentou Pretto.


A homenagem foi simbolizada com a entrega de uma cuia com a inscrição comemorativa aos 25 anos do Pavilhão da Agricultura Familiar. A organização foi de uma comissão de dirigentes da Secretaria da Agricultura no governo Olívio Dutra, criador do Pavilhão, composta por José Hoffmann (secretário); David Estival (chefe de gabinete); Ângelo Menegat (diretor-geral) e Inácio Benincá (diretor do Departamento da Agricultura Familiar).


Além do presidente da Conab, também receberam a homenagem os ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro; os ex-ministros do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, Guilherme Cassel e Pepe Vargas; a equipe da Secretaria da Agricultura do governo Olívio e famílias expositoras que participaram das primeiras edições da feira.


Foto: Catiana de Medeiros/Conab

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